O vínculo afetivo constante, prolonga na forma e no sentir dramático, uma visita aqui outra ali, de casa em casa, entro e descubro-me, reconheço-me e possibilito uma intenção reservada e mesmo na dor, algo chama, inspira a saudade, vem a tona como a flecha que na direção, acerta o alvo desejado.
Encontros que acabam, pessoas que já tomaram seus rumos, lugares que continuam do mesmo jeito, mas recheados de significados, o palco, as cadeiras vazias, o corredor aberto, a voz que ressoa em mim, volto para reviver este resto que insiste em permanecer, é loucura, é intenso, é vida que nasce de defeitos e que renascem após olhar os erros como oportunidades.
O que passou não volta, não se muda algo que já aconteceu, só não há mudança no agora se a lamentação nos aprisionar e ficarmos presos a criança que não quer crescer, atitude racional de decidir-se, de sair do estágio infantil, para assim, assumir uma vida de responsabilidade, é amadurecimento que estabelece a condição de seres imperfeitos mas que direciona para lugares melhores do que estamos.
Nesta viagem aonde idas e vindas são trajetórias que se encontram no coração que sabe trilhar nos caminhos que esta estrada nos leva, nos conduz para lugares que precisamos chegar e orienta em meio aos contratempos que o mundo nos coloca.
A vida é uma troca de experiências que no drama nos tornam pessoas que representam, nos faz atuar com papéis diversificados a cada passo, somos artistas de nós mesmos, artista que empresta arte em quem chega e identifica o personagem e ao final perceber o concreto, sou gente como você, que na multidão sou mais um, perto de você somos mais, porque nos entendemos e fazemos desta troca uma vida nova.